Sindicato dos Trabalhadores em Escritórios de Empresas de Transporte Rodoviário de Guarulhos, Mogi das Cruzes, Vale do Paraíba, Litoral Norte e região
04/10/2013
Os trabalhadores do Sistema Petrobrás pararam por 24 horas na quinta-feira, 3 de outubro, quando a empresa completou 60 anos de existência. A categoria transformou as comemorações em protestos, cobrando dos gestores uma proposta de Acordo Coletivo que atenda à pauta de reivindicações, que foi protocolada no dia 6 de agosto e até hoje não foi respondida pela Petrobrás. (Foto: Federação Única dos Petroleiros)
Os petroleiros também exigem a suspensão imediata do leilão de Libra, que está marcado para ocorrer no próximo dia 21. Esse é o maior campo de petróleo já descoberto pela Petrobrás, avaliado em um trilhão e quinhentos bilhões de dólares. Se for entregue às multinacionais, representará um dos maiores crimes de lesa pátria do país. Os petroleiros, assim como todos os movimentos sociais, exigem que o campo de Libra fique integralmente sob o controle da Petrobrás para que gere empregos e investimentos no Brasil.
As paralisações dos petroleiros tiveram início por volta das 23 horas de quarta-feira, 2 de outubro, com a suspensão da troca de turnos nas refinarias. À meia noite, foram interrompidas todas as atividades de rotina nas plataformas. A greve teve também teve participação dos trabalhadores da Transpetro.
Conselho Deliberativo volta a se reunir na quarta-feira
Na quarta-feira, 9 de outubro, o Conselho Deliberativo da FUP volta a se reunir em Brasília para discutir o indicativo de uma nova greve dos petroleiros a partir do dia 17, quando será realizado mais um dia nacional de luta contra o leilão de Libra. Os dirigentes sindicais discutirão os próximos passos da campanha reivindicatória e da luta dos trabalhadores contra o Projeto de Lei 4330, que piora drasticamente as condições de trabalho dos terceirizados. No dia 8 de outubro, data inicialmente prevista para o Conselho, haverá uma manifestação pública em Brasília contra o leilão de Libra e o PL 4330, envolvendo os petroleiros e militantes sociais que estão acampados desde quinta-feira, 2 de outubro, em frente à Esplanada dos Ministérios.
São Paulo
Os petroleiros da Replan cortaram a rendição do turno no final da noite de quarta-feira, 2 de outubro, e pela manhã tiveram a adesão dos terceirizados, com 100% de participação de todos os trabalhadores da refinaria. Na Recap, os petroleiros também suspenderam a troca de turno, assim como nos terminais da Transpetro em Guararema, São Caetano e Barueri, onde a participação foi de 100%. A greve contou ainda com a adesão total dos trabalhadores da UTE de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e no Terminal de Brasília, que são bases do Sindipetro Unificado-SP.
Na parte da tarde, o Sindipetro Unificado-SP, junto com o Comitê Estadual de Defesa do Petróleo, realizou uma grande manifestação contra o leilão de Libra em frente à sede da Petrobrás, na Avenida Paulista, de onde os trabalhadores saíram em passeata até a Assembleia Legislativa.
Com informações da Federação Única dos Petroleiros
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