Sindicato dos Trabalhadores em Escritórios de Empresas de Transporte Rodoviário de Guarulhos, Mogi das Cruzes, Vale do Paraíba, Litoral Norte e região
31/03/2014
Dinâmicas diferentes, mas um só objetivo: repudiar os 50 anos do golpe, os crimes da ditadura militar, exigir justiça e reparação, e resgatar a história de luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Foram 21 anos de ditadura militar (1964 – 1985) que precisam ser lembrados para que ditaduras nunca mais aconteçam. Serão diversos atos espalhados por todo o Brasil no período entre 31 de março e 2 de abril.
Trabalhadores, trabalhadoras e o movimento sindical foram os principais alvos da ditadura. Centenas de entidades sindicais sofreram intervenções, com sindicalistas combativos, de diretorias democraticamente eleitas, presos, torturados e até mesmo assassinados. Ataques aos direitos sindicais e trabalhistas foram aprovados pelos militares e empresários comprometidos com a ditadura, como a lei anti-greve, a lei de arrocho salarial e o fim da estabilidade no emprego.
Agora, depois de 50 anos, está em atividade a Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tem entre os seus objetivos investigar os crimes da ditadura militar. No âmbito da CNV funciona o Grupo de Trabalho (GT) Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical. Este GT tem ativa participação da CUT por meio da sua Comissão Nacional da Memória, Verdade e Justiça, que apoia os seus trabalhos. A Comissão da Memória da CUT organizou atos para ouvir depoimentos, denunciar os crimes do regime militar e está mobilizando os sindicatos para as manifestações que ocorrerão na próxima semana.
São Paulo
Cerca de 140 entidades se reuniram na segunda- feira, dia 31 de março, em frente ao prédio onde funcionava, à época, a sede do DOI-Codi órgão de repressão da ditadura, em São Paulo, e que hoje ocupa o 36º DP, no bairro do Paraíso, zona sul da capital.
O protesto, organizado pelas redes sociais, pediu a punição aos militares responsáveis pela morte, tortura e desaparecimento de militantes de esquerda durante a ditadura militar. Também reivindicou que o espaço seja transformado em um memorial em homenagem às vítimas. Durante o ato, houve apresentações de teatro alusivas ao período e uma gravação de Rubens Paiva, ex-deputado que desapareceu durante os anos de repressão.
Também houve a leitura em voz alta dos participantes, que tinham e mãos fotos das vítimas da ditadura, de um manifesto que continha nomes de mais de 50 pessoas que morreram no prédio do DOI-Codi paulista, entre eles o do jornalista Vladimir Herzog. O texto chamou a data de 31 de março de "Dia da Vergonha Nacional".
2 de abril
Entidades dos movimentos sociais voltarão às ruas na quarta-feira em frente ao Teatro Tuca/PUC-SP (Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes). A partir das 18h, eles inaugurarão o Monumento '' Ditadura Nunca Mais'' nas dependências da Universidade. Às 19h, acontecerá um ato em homenagem à Resistência e Luta pela Democracia.
Redação com informações do Brasil 247
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