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1º Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora em Transporte da CUT reúne 200 mulheres de várias regiões do Estado

29/11/2013

Começou na manhã desta sexta-feira, 29, o 1º Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora em Transporte da CUT, promovido pela CNTT/CUT. Cerca de 200 trabalhadoras no ramo das cidades de Sorocaba, São Paulo, Salvador, ABC paulista, Uberlândia e de outras regiões do País participam do evento que  acontece no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba.
A maioria das trabalhadoras em transportes são motoristas, cobradoras, agentes de bordo e fiscais.
Participaram da abertura dirigentes da Confederação e dos sindicatos filiados. Os trabalhos foram coordenados pelo Secretário Geral da Confederação e diretor do Sindicato dos Condutores de Guarulhos (Sincoverg/CUT), Wagner Menezes (Marrom), pelo diretor do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, Marcílio Jesus Garcia, pelo assessor político da CNTT, Carlos Silvestre e pela  assessora de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, Fabiana Caramez.

O papel da mulher
A Secretária de Relações de Trabalho da CUT Nacional, Maria das Graças Costa, professora da Prefeitura Municipal de Quixadá (Ceará), abriu os debates do 1º Encontro e destacou  que o movimento sindical não pode discutir apenas Campanha Salarial e condições de trabalho, mas é fundamental inserir na agenda política as questões voltadas às questões de gênero. “Estou extremamente feliz em estar aqui com vocês. Todas sabemos que a mulher na sociedade é responsável por tudo: criar a família, filhos e até o marido. Ela faz os fazeres de casa e ainda é cuidadora. Nenhum ser humano é capaz de dar conta”, explica.
A dirigente da CUT disse que é fundamental que homens e mulheres tenham uma relação compartilhada e saibam dividir com os seus parceiros as responsabilidades do lar.

Mercadoria e Política
A sindicalista também criticou como os meios de comunicação usam a imagem das mulheres. “As mulheres se transformaram em mercadoria. Temos batalhado muito para mudar este estereótipo.  Nós precisamos romper este espaço privado e público e temos que lutar pela igualdade salarial, hoje as mulheres ganham 30% menos do que os homens,  e combater os assédios sexual e moral”.
Graça destacou que as mulheres estão avançando em vários setores, principalmente, na academia. “Têm mais mulheres com nível superior do que os homens, e isso é um avanço”.
A sindicalista disse que as mulheres precisam ocupar mais espaços na política. “No Congresso Nacional é difícil aprovar um tema de interesse dos trabalhadores, porque temos apenas 30% da bancada. Se cada um de nós ajudarmos a eleger um deputado (a), senador (a) do ramo do transporte, com certeza, teremos uma ampla representação. Temos que pensar nisso”, finalizou.

1º Encontro continua
Agora à tarde, as dirigentes do transporte vão continuar os debates sobre a “formação da sociedade patriarcal, a mulher na mídia e paridade". Os assuntos serão ministrados pelos assessores da CNTT, Carlos Silvestre e do  Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, Fabiana Caramez, e pela Secretária Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane Silva.
Acompanhe logo mais a cobertura completa dos debates no Portal do Sindiescrit.


foto: João Batista Batistella

 

 

 


Viviane Barbosa




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